Macunaíma - O modernismo no Brasil

Modernismo

O modernismo no Brasil começou com a Semana de Arte Moderna, em 1922. Geração 1922 era um apelido para os escritores Mário de Andrade (Pauliceia Desvairada, Macunaíma), Oswald de Andrade (Memórias Sentimentais de João Miramar), Manuel Bandeira, Cassiano Ricardo, Raul Bopp, Guilherme de Almeida, Antônio de Alcântara Machado e outros, os quais combinavam tendências nacionalistas com um interesse pelo modernismo europeu.

O modernismo no Brasil

Macunaíma

Macunaíma, cartaz do filme 

Alguns novos movimentos como o surrealismo já eram importantes na Europa e começaram a se firmar no Brasil durante esse período.

Mário de Andrade nasceu em São Paulo. Ele trabalhou como professor e foi um dos organizadores da Semana de Arte Moderna. Andrade pesquisou o folclore e a música popular brasileira e usou isso em seus livros, evitando o estilo europeu. Seu anti-herói brasileiro é Macunaíma, um produto da mistura étnica e cultural. O interesse de Andrade pelo folclore e seu uso da linguagem coloquial eram extremamente influente, a ponto de que suas inovações, a princípio revolucionárias, passaram a dominar a literatura brasileira.

Oswald de Andrade, outro participante da Semana de Arte Moderna de 1922, trabalhou como jornalista em São Paulo. Nascido em uma família rica, ele viajou para a Europa várias vezes. Da geração de 1922, Oswald de Andrade representa melhor as características rebeldes do movimento modernista. Ele é o autor do Manifesto Antropófago (1927), em que ele diz que é necessário que o Brasil, como um canibal, coma a cultura estrangeira e, durante a digestão, crie a sua própria cultura.

O que define o modernismo brasileiro são duas características principais: o experimentalismo na linguagem e uma consciência social melhorada, ou uma mistura dos dois, como era o caso de Oswald de Andrade, que foi brevemente atraído para o movimento comunista.

Pós-modernismo e Regionalismo

A reação do modernismo, então, assume a forma de uma mistura entre a sua característica mais saliente, a utilização de uma linguagem literária mais formal (como foi o caso da assim chamada “geração de 1945”, cujas características eram, em primeiro lugar, a poesia altamente física de João Cabral de Melo Neto, que se opunha ao modernismo poético de Carlos Drummond de Andrade e, em segundo lugar, os sonetos de Vinicius de Moraes), seguida por doses variadas, de acordo com o autor, de subjetivismo, conservadorismo político e catolicismo militante.

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